O
ateu que se tornou secretário da SCB
Hipólito Gadelha Remígio nasceu em lar católico e, quando
cursava o ensino médio, em escola também católica, aprendeu sobre o
evolucionismo. Segundo ele, a matéria lhe foi passada com tal convicção que ele
foi conduzido a crer que a vida e os seres humanos decorreram do acaso, sem
qualquer interferência de um ser superior. “A consequência natural dessa
convicção que em mim se formou foi passar a desprezar o cristianismo e a
Bíblia, uma vez que eram contrários àquilo que eu concebia como ciência”,
lembra.
O passo seguinte foi desacreditar na existência de Deus. Para
o jovem Hipólito, não mais havia necessidade de Ele existir para que tudo o que
hoje existe tivesse se tornado realidade.
Certa ocasião, em contato com colegas adventistas, ele se
surpreendeu, por um lado, positivamente, com a firmeza e a beleza de caráter
que eles refletiam; por outro, negativamente, com a crença em uma suposta
“lenda” de que os seres humanos teriam se originado de um casal (Adão e Eva) e
que estes haviam sido criados por Deus. Isso lhe parecia mais do que uma lenda:
“Para mim, era algo nas raias do ridículo.” Sobre esse tempo, ele conta:
“Gostei, todavia, de estudar a Bíblia com duas colegas, que, de forma sábia, me
instruíam acerca de Jesus, como um amável Salvador, e das profecias de Daniel,
como uma evidência de que havia um Ser superior que tinha a capacidade de
prever (ou de fazer acontecer) fatos políticos com centenas de anos de
antecedência.” O fato é que as evidências proféticas criaram um conflito com as
convicções ateístas de Hipólito. Com o tempo, o jovem estudante passou a
frequentar a Igreja Adventista Central de Fortaleza, da qual o ex-editor da
Casa Publicadora Brasileira, Lícius Lindquist, era pastor. Para ajudar Hipólito
a lidar com as dúvidas, o pastor Lícius lhe dava exemplares de uma “estranha
revista”, a Folha Criacionista, publicada pela Sociedade Criacionista
Brasileira (SCB). “Folheando aquelas páginas, o Espírito Santo foi me ensinando
que a estrutura conceitual evolucionista não é científica, como pretende ser.
Descobri que há cientistas que, de forma muito mais honesta e hábil, creem não
apenas em Deus, mas em sua ação criadora do Universo, da vida e do ser humano. ”A
literatura da SCB produziu uma completa revolução na cosmovisão de Hipólito,
tendo sido o instrumento usado por Deus para lhe mudar as convicções ateístas e
lhe ajudar a render o coração e a mente ao Salvador.
Quando se mudou para Brasília, Hipólito tornou-se associado
da SCB e, depois, seu secretário. Seu desejo era voluntariamente ajudar a causa
que tanto o ajudou.
“Hoje sou adventista e professor da unidade de visitantes da
Igreja Central de Brasília. Entendo com clareza o conflito que reside em tantas
mentes que, antes de aceitar qualquer coisa da Palavra de Deus, precisam ser
primeiramente convencidos da existência de Deus e de que Ele é o Criador.”
(Hipólito Gadelha Remígio é consultor
de orçamentos e fiscalização no Senado Federal. Formado em Direito e
Contabilidade, com mestrado em contabilidade, atualmente cursa o bacharelado em
Química na UNB. É secretário da SCB)
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