sábado, 11 de agosto de 2012

Papai

Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo: 
Que fica humilde, quando poderia se exaltar; 
Que chora à distancia, a fim de não ser observado; 
Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como um juiz inflexível; 
Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta; 
Que quase sempre, é chamado de desatualizado; 
Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor; 
Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, as vezes, pouco receber,
 Que esta sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada; Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias;
 Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa. 
Que, vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama. Esse homem geralmente, se agiganta e passa a Ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre. Nunca perca, pois, a oportunidade de demonstrar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: SEU PAI.

Obrigado, pai Por tantas vezes que abdicaste
Teus sonhos para realizar os meus
E abriste mão das tuas vontades
Para realizar meus caprichos.
Obrigado, pai Porque tu existes!
Porque és meu pai,
E porque toda tarde,
voltas pra casa.

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